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"A história leva séculos para acontecer e tudo cabe, depois, nas páginas de algum livro. Se não for escrita, jamais será uma história, nem terá valido a pena ter acontecido" Antonio Caprio

ORIGENS



Mapa da estrada do Taboado elaborado em 1895 pelo engenheiro Olavo Hummel. Nascia em Jaboticabal e ia até a divisa de São Paulo com Mato Grosso( Rio Paraná). O objetivo era ligar São Paulo a Mato Grosso e Minas Gerais. 

Carro de boi muito usado para todo tipo de transporte rural e urbano. O quadro é resultado de pintura a óleo feita pelo pintor tanabiense Julio Bonfin, em 1967.

Este animal, de propriedade do Dr. Aguinaldo José de Góes, tinha o nome de graúna. Nela podemos observar o estilo de transporte feito nos meios rurais sendo a mula um dos mais significativos pilares de sustentação dos tropeiros que viajavam por todos os pontos do país.

Vista de comitiva comandada pelo promotor de justiça aposentado Dr. Aguinando José de Goes - Comitiva Boi Soberano - em uma de suas viagens de estudos e pesquisa. Todos os apetrechos utilizados são originais e não se utiliza, na comitiva, nenhum tipo de americanização ou interferência que não o original.


Foto da família de Joaquim Francisco de Oliveira - Joaquim Chico. Sentada, à esquerda, Rosalina, ao lado da mãe Maria Antonia da Silva (ou Francisca Ignácia de Oliveira), segurando a neta Luíza, filha de Ana. Em pé, à esquerda, o filho mais novo Pedro. À direita, o filho João e ao centro Sebastião dos Santos, marido de Rosalina. 



Quadro geral básico do fundador: Joaquim Francisco de Oliveira, a esposa Maria Antonia da Silva ou Francisca Ignácia de Oliveira, o filho João, o filho Pedro, a neta Luíza e a neta Maria Sebastiana.


Este documento reproduz representação assinada por várias pessoas interessadas na criação do Distrito de Paz de Rio Preto. O último a assinar foi o sr. Francisco de Paula Oliveira, morador antigo do Jatahy( atual Tanabi) e pai de Joaquim Francisco de Oliveira, o fundador de Tanabi em 1882.


Esta é a capa do processo nº 297, de 1902, que regulariza terras na região do Jatahy (Cachoeira dos Felicios). Entre os beneficiados está o fundador de Tanabi Joaquim Francisco de Oliveira. Isto comprova a existência jurídica do fundador de Tanabi.


Nesta página do processo, observa-se na listagem( 33 ) o nome de mais um beneficiário da família do fundador, ou seja, seu irmão Manoel Francisco de Oliveira. Mais uma prova da existência jurídica da família.


Nesta página. o beneficiário de número 64 é o senhor Joaquim Francisco de Oliveira, o fundador de Tanabi. É a página 310 do processo  297/1902. 

Nesta página(477) está o recibo assinado pelo senhor Joaquim Francisco de Oliveira, recebendo o quinhão 49 do processo 297/1902. Mais uma prova jurídica da existência do fundador.


Este documento se relaciona ao encerramento do processo com a conclusão do Juiz de Direito Dr. Lafayete Salles, datado de 22 de agosto de 1911.


Esta é a publicação sobre o processo 277/1902, publicado no diário oficial de 21 de maio de 1902, uma quarta-feira, nomeando todos os beneficiados com a legalização das terras da fazenda Cachoeira dos Felícios. O documento foi expedido pela Justiça em 10 de abril de 1902. Na listagem, observamos os nomes oficiais dos primeiros habitantes habilitados com seus títulos das terras que, a princípio, foram assumidas apenas por posse não documentada.


Esta página refere-se à legalização de outra parte de Tanabi - a Fazenda Perobas -  É a página 1.066 do Diário Oficial de 21 de maio de 1902. Mais uma listagem de antigos moradores das terras do jatahy.


Documento-declaração assinado pela senhora Maria Sebastiana dos Santos Ferreira, onde declara, de forma solene e livre, que o senhor Joaquim Francisco de Oliveira - Joaquim Chico - é seu avô e fundador de Tanabi. A assinatura do documento foi devidamente reconhecida em cartório.


Documento assinado pela senhora Luíza Feliciano do prado Ancelmo, onde a mesma declara de forma solene e livre que o senhor Joaquim Francisco de Oliveira - Joaquim Chico - é seu avô. A assinatura foi devidamente reconhecida em cartório.


Declaração assinada pelo senhor Sebastião Antonio da Silva, onde o mesmo confirma que o senhor Joaquim Francisco de Oliveira - Joaquim chico - é seu avô. A firma foi devidamente reconhecida em cartório. 

Busto esculpido em argila pelo prof. Antonio Caprio, em tamanho natural, resultante de estudo feito com  descendentes do senhor Joaquim Francisco de Oliveira, levando-se em consideração todas as características físicas( fenótipos)) que poderiam retratar o rosto do fundador de Tanabi. Submetido o busto à neta Luiza , a mesma reconheceu, na escultura, o rosto do avô que chegou a ver ainda pequena. Não há registros de fotografias ou retratos do fundador.


Reunião havida na residência do prof. Antonio Caprio, quando foi submetida à apreciação da senhora Luíza, neta do fundador, o busto esculpido com base nas características fenotípicas dos familiares( neta e bisnetas).


Folha do livro de óbitos do cartório do registro civil de Tanabi - Registro 448, de 15.09.1916, onde é declarada a morte de Manoel Francisco de Oliveira, irmão de Joaquim Chico. A comunicação da morte foi feita pelo genro do falecido, senhor Flávio Soares de Paula.


Transcrição da página 448,acima citada. Pode se observar, pela primeira vez, o registro do nome da mãe do falecido, Manoel, irmão de Joaquim chico, Anna de Tal. A expressão ' de tal' era usada no caso de pessoa negra ou indígena. Fonte segura nos indica,portanto, que a mãe do fundador era uma indígena(Caiapó), visto que ela veio com o marido, Francisco de Paula Oliveira, das regiões de Minas Gerais. Há discrepância entre o nome do pai do falecido, que constou João Francisco de Oliveira e não Francisco de Paula Oliveira( lapso do escrivão ou do declarante?). As demais evidências familiares(herdeiros) indicam perfeitamente os fundamentos reais da história da fundação de Tanabi.


Buscando comprovar os traços fisionômicos do busto esculpido pelo prof. Antonio Caprio, acima reproduzimos certidão de casamento do senhor Antonio Francisco de Oliveira, filho de Manoel Francisco de Oliveira, acontecido em 13 de setembro de 1919. Os dados citados na certidão 'batem' de forma perfeita com os resultados das pesquisas feitas pelo prof. Antonio Caprio.



Fotos comparativas entre o senhor Joaquim francisco de Oliveira, resultante do busto esculpido pelo prof. Antonio Caprio, com o sobrinho-neto, filho de Manoel Francisco de Oliveira, onde se pode notar várias características físicas comuns. A foto do sobrinho-neto só foi descoberta dois anos após a conclusão da escultura.




Foto de Polinice Celeri, nascido na Itália em 1860 e falecido em Tanabi em 21 de agosto de 1945, aos 85 anos de idade. Foi um dos mais envolvidos diretamente com a criação do Arraial do Jatahy em 4 de julho de 1882.  Aprendendo o uso de ervas vegetais, o que lhe foi ensinado pela mãe de Joaquim Chico, Anna, que era indígena, Polinice Celeri se tornou num 'farmaceutico' local e era chamado pelos índios locais(Garanis) de ' pajé Branco'. 


Senhora Laureta Celeri, filha de Polinice Celeri, nascida em 1890 e falecida em 1991. Foi ela uma grande informante ao prof. Antonio Caprio de fatos e acontecimentos que passaram a fazer parte do livro " De conceição do Jatahy a Tanabi ', lançado em 2009.


Família de Polinice Celeri em foto de 1924. Na foto Laureta, os netos José, Nelsa, Leonilda, Núncio e Apolônia. O senhor de terno é o prof. Thomaz, preceptor da família Celeri e cujo nome foi perpetuado na atual vila thomaz, onde ficava sua residência( chácara).


Painel desenhado por João Vargas Filho e datado de 10 de outubro de 1941, a bico-de-pena, mostrando Tanabi vista do alto do Clube da Justiça( região leste) . A terceira rua da direita para a esquerda é a atual cel Militão. No alto, vê-se a igreja, erguida em 1901, substituindo a de sapé feita em 1882. Abaixo da igreja a 'cadeinha" e mais abaixo o Cruzeiro de Fundação, lavrado por Bento Peres. O painel foi ilustrado com poema de João de Melo Macedo e datado de 28 de fevereiro de 1925 (XXVIII-II-MCMXXV).



Igreja construída em 1901, já em alvenaria com material- tijolos e telhas - produzidos pela Olaria da família Celeri. Esta igreja substituiu a de sapé construída em 4 de julho de 1882.


Prédio da cadeia construído abaixo da Igreja no ano de 1900 por José Gonçalves. Na parte inferior abrigava os presos e na superior a parte administrativa. O acesso era feito por escada externa. Foi desativado por volta de 1930.

Maquete da ' cadeinha' feita pelo historiador jalesense Genésio Mendes Seixas, que está depositada na Secretaria da Educação, de Tanabi. A maquete foi feita a pedido do prof. Antonio Caprio.


Vista do quarteirão onde está atualmente o Terminal Rodoviário conforme retratado em pintura pelo artista plástico Julio Soares Bonfim, em 1967.


Vista da antiga ' Praça do Coreto " que existia no quarteirão onde está hoje o Terminal rodoviário.Esta praça existiu nesta forma até a década de 40, quando foi demolido o coreto. A Igreja foi demolida e transferida para o local da atual Igreja Matriz, cujos alicerces se iniciaram em 1936. O local acabou sendo utilizado como terreno para o terminal rodoviário, com  reduzida praça.


Cópia do projeto de lei objetivando a criação do Distrito de Paz de Tanabi. Datado de 02 de agosto de 1906. Documento conseguido junto do Tribunal de Justiça de São Paulo.


Cópia da lei que criou o Distrito de Paz de Tanabi, que pertencia ao município de Rio Preto.  Data de 01 de agosto de 1906 e promulgado por Jorge Tibiriçá, em 02 de agosto de 1906.


Página do diário oficial publicando a Lei número 992, de 01 de agosto de 1906, criando o Distrito de Paz de Tanabi. Até 1940, a palavra Tanabi era grafado com 'y'.



Prédio da Prefeitura Municipal de Tanabi. Era localizado na rua Cel Joaquim da cunha, onde atualmente se instala prédio residencial. O salão do plenário e salas dos vereadores eram decorados com papel francês.
Era um prédio solene e construído com ajuda financeira do Município-sede, que era Rio Preto, mediante empréstimo financeiro.



Prédio que, após reformado e com ala acrescida à sua direita, se tornou em hotel, funcionando por vários anos e com grande clientela, em especial de 'viajantes' e políticos que por aqui passavam.


Painel em alusão à primeira administração municipal independente: prefeito e vereadores, eleitos em 15 de fevereiro de 1925. Era prefeito Militão Alves Monteiro e vice o senhor Marcilio Cezário de Magalhães. Era presidente da Câmara o senhor Veríssimo Ferreira Júnior e vereadores Manoel Pereira Leal(vice-presidente), Augusto Manoel Abufares(secretário) e José Flávio de Moraes Sobrinho(membro). O Prewfeito era ao mesmo tempo vereador e chamado de 'intendente'. e quem de fato mandava na administração era a Câmara Municipal( parlamentarista). Este painel foi recuperado pelo prof. Antonio Caprio, estando hoje na Câmara Municipal.


Foto solene do prefeito Militão Alves Monteiro, que governou Tanabi em dois mandatos( 13.03.25 a 10.08.27 e de 07.11.28 a 14.01.29. Faleceu em São Paulo em 31 de março de 1938. 


Família Alves Monteiro em foto de 1919. Militão, D. Helena Alves Garcia e os filhos Maria, Nazarina e Albando.

Foto da filha Nazarina Alves Monteiro, como danditada a 'Miss Tanaby', em 1929. Era formada em farmácia e exercia forte poder sobre a administração do pai.


Foto da esposa do Cel Militão, senhora Helena Alves Garcia, datada de 1925.  Era altamente caridosa e criou diversos filhos adotivos.


Família Monteiro em momentos de lazer. A família passeava e brincava em lago existente no Córrego do Bacuri, na antiga saída de Tanabi para Rio Preto (Rua Cel Joaquim da Cunha). O lago era frequentado por toda a população da pequena cidade de então. Por causa de um acidente(afogamento), a administração esgotou o lago. O local hoje é ocupado pela casa de máquinas - poços artesianos - da Prefeitura. Data da foto: 1928. Observe-se que, em ambas as pontas do barco, estão os ' seguranças ' devidamente armados. .


Foto do Dr. Adolpho Guimarães Correa que era prefeito de Rio Preto e autor do projeto de lei que deu nova denominação ao Arraial do Jatahy, que passou a se denominar " Tanaby", com instalação oficial em 2 de agosto de 1906.


Foto de Ugolino Ugolini, engenheiro e autor da primeira planta baixa de Tanabi em 1913. Foi um grande incentivador do distrito.


Desenho feito a bico-de-pena pela escritora e artista plástica Dinorath do Valle, retratando o cel Adolpho Guimarães Correa,  a pedido do prof. Antonio Caprio. Foi o último trabalho artístico da referida professora.



Foto do vereador Augusto Manoel Elias Abufares, um dos mais dinâmicos parlamentares da história inicial de Tanabi. Foi autor, dentre outros trabalhos, do código de Trânsito de Tanabi.


foto do vereador Manoel Pereira Leal, datada de 1956. Era um ardoroso defensor das causas e coisas tanabienses.


Foto do capitão Jerônymo Fortunato Alves Pereira, que foi vereador e presidente da Câmara Municipal de Tanabi por vários anos, no início da vida política de Tanabi. Exerceu o cargo de vice-prefeito e de prefeito.Foi Juiz de paz da cidade por largos anos. Observe-se a indumentária da época, não faltando a indispensável bengala e o chapéu.



O Capitão Jerônymo Fortunato em seu gabinete de trabalho na Câmara Municipal. Observe-se, nas paredes, o papel decorativo e as fotos das autoridades estadual e federal da época. 


              O Capitão Jerônymo em sua propriedade rural em foto datada de 05 de maio de 1935.



Foto do Capitão Roque Álvares Vieira de Magalhães, que foi vereador em São José do Rio Preto de 1905/07, 1908/10, 1911/13. Presidiu a Câmara de Rio Preto em 1909, 1910 e 1912. Foi vice-presidente em 1905 e secretário em 1911. Residia em Tanabi, representando o distrito de Tanabi na Câmara de Rio Preto.


Foto de Marcílio Cezário de Magalhães, filho do Capitão Roque e pai do vereador José Alves Magalhães( José Marcílio). Uma família no legislativo municipal.


Foto do doutor Xavier Telles, um dos primeiros médicos a residir em Tanabi, em foto de 1930. Era estimado e amigo dos moradores da zona rural e urbana.